segunda-feira, agosto 03, 2009

Infidelidade durante o namoro: dano moral indenizável?

Amenidade? Não sei. Porém, tema muito alviçareiro trago por aqui: Infidelidade durante o namoro gera dano moral indenizável? O Direito Civil, direito que regula nossa vida privada no mundo jurídico, tem algumas respostas para isso. O texto foi retirado do sítio www.euvoupassar.com Vale a pena conferir.

Aquele abraço e boa semana a todos!!!

(...)

Recentemente, O TJSP proferiu uma decisão entendendo que o abalo psicológico sofrido pela namorada ao descobrir a infidelidade do seu parceiro, com o qual mantinha relacionamento há mais de sete anos, seria passível de reparação civil. A verba indenizatória foi estimada em R$ 9.000,00. Vejamos o teor da ementa:



“INDENIZAÇÃO - NAMORADOS EM VIA DE CASAMENTO - VIRAGO QUE DESCOBRE A INFIDELIDADE DO VARÃO - NAMORO DESFEITO EM RAZÃO DESTA ATITUDE REPROVÁVEL - DANO MORAL CONFIGURADO - VALOR FIXADO CONSOANTE PRUDENTE ARBÍTRIO DO MAGISTRADO - CONSONÂNCIA COM O VULTO DOS INTERESSES EM CONFLITO - SUCUMBÊNCIA - VERBA HONORÁRIA ACIMA DO MÍNIMO LEGAL - DECISÃO MANTIDA - RECURSOS IMPROVIDOS” (Ap. 453.776-4/4-00, 7ª Câm. B de Dir. Priv., Rel. Des. Antonio Marcelo Rimola, j. 15.10.08).



Segue daí que, muito embora a relação de namoro não comporte enquadramento no conceito legal de entidade familiar, é de se exigir um mínimo de fidelidade entre os envolvidos na relação, entendendo-se como socialmente reprovável a conduta de namorar alguém e não lhe ser fiel. Não obstante, será juridicamente correto condenar o namorado a pagar danos morais por força da traição?



Opinamos pela negativa, pelo seguinte fundamento: o conceito de ilicitude, previsto no art. 186 do CC, reclama como pressuposto necessário a violação de um direito (“Aquele que, por ação ou omissão voluntária, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”). Ora, não há, na legislação civil, qualquer previsão normativa que conceda à namorada o direito de reclamar fidelidade por parte daquele com quem mantém o vínculo afetivo. Namoro, com efeito, não se confunde com união estável, em relação à qual o dever de lealdade legalmente se impõe (CC, art. 1.724). Daí porque, muito embora a angústia e o sofrimento que acometem a pessoa traída mereçam a nossa mais sincera compreensão, entendemos que o dano moral, no presente caso, não deveria a princípio ser objeto de reparação civil.

(...)

Texto de Mário Godoy
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sexta-feira, julho 31, 2009

Madrugada UP

quando rola aquele desânimo...músicas que te levam à luta...salve jorge...salve, salve gabriel!!! homenagem aqui a esse mlk!!!


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quinta-feira, julho 30, 2009

Tá sem família? Que tal essa daí!!! Assunta!!!!



por Samuca
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quarta-feira, julho 29, 2009

Cartas...

"Há algum tempo, venho querendo responder seu último e-mail. Na verdade, preferia dizer o que tenho a dizer de viva voz. No entanto, vou fazê-lo por escrito.
 
Você já pôde notar que não estou bem ultimamente. É com se não me reconhecesse em minha própria existência. Sinto uma espécie de angústia terrível, contra a qual não consigo fazer grande coisa, exceto seguir adiante para tentar superá-la. Quando nos conhecemos, você impôs uma condição: não ser a ‘quarta’. Eu mantive o meu compromisso: há meses deixei de ver as ‘outras’, não achando logicamente um meio de vê-las sem transformar você em uma delas.

Pensei que isso bastasse. Pensei que amar você e que o seu amor – o mais benéfico que jamais tive – seriam suficientes. Pensei que assim aquietaria a angústia que me faz sempre querer buscar novos horizontes e me impede de ser tranqüilo ou simplesmente feliz e ‘generoso’. Pensei que a escrita seria um remédio, que meu desassossego se dissolveria nela para encontrar você. Mas não. Estou pior ainda; não tenho condições nem sequer de lhe explicar o estado em que mergulhei. Então, nesta semana comecei a procurar as ‘outras’. Sei bem o que isso significa para mim e em que tipo de ciclo estou entrando. Nunca menti para você e não é agora que vou começar.

Houve uma outra regra que você impôs no início de nossa história: no dia em que deixássemos de ser amantes, seria inconcebível para você me ver novamente. Você sabe que essa imposição me parece desastrosa, injusta (já que você ainda vê B., R., …) e compreensível (obviamente…). com isso, jamais poderia me tornar seu amigo. Você pode, então, avaliar a importância de minha decisão, uma vez que estou disposto a me curvar diante de sua vontade, ainda que deixar de ver você e de falar com você, de apreender o seu olhar sobre os seres e a doçura com que você me trata sejam coisas das quais sentirei uma saudade infinita. Aconteça o que acontecer, saiba que nnca deixarei de amar você do modo que sempre amei desde que nos conhecemos, e esse amor se estenderá em mim e, tenho certeza, jamais morrerá.

Mas hoje seria a pior das farsas manter uma situação que, você sabe tão bem quanto eu, se tornou irremediável, mesmo com todo o amor que sentimos um pelo outro. E é justamente esse amor que me obriga a ser honesto com você mais uma vez, como última prova do que houve entre nós e que permanecerá único.

Gostaria que as coisas tivessem tomado um rumo diferente.
Cuide-se."
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Escrevo mais por vontade. Pouca coisa, atualmente, obriga-me a escrever. Mas sempre tive as palavras como companheiras. Em algumas horas mais, em outras menos. Estes dias andava meio seco de idéias para o blog, mas eis que veio a vontade hoje. Acabo de ler algumas coisas interessantes na BRAVO(julho) e tive vontade de falar algo sobre a respeito do que li. Levantei. Peguei um café matinal, 10 gostas de zerocal, 10 segundos no microondas e cá estou.

Falar de cartas... De amor então? Sempre bom. Quem não tem aí algumas palavrinhas guardadas de alguém querido? Eu sempre fui adepto das cartas. Não só as de amor, mas as de saudade, as de desabafo, enfim! Hoje as pratico menos. Quase não arrumo ninguém para poder trocá-las. E no mais, os emails, orkuts e afins estão aí. No entanto, reluto e sou sim um amante a moda antiga em matéria de cartas de amor.

No entanto, venho aqui para falar de uma idéia inusitada que uma artista francesa teve. Sophie Calle levou um fora de seu namorado - o escritor Grégoire Bouillier - por uma carta (na verdade um email - só que bem escrito e em francês...hehehe). O que de mais pode ter isso? Além do motivo do fim do romance (impossibilidade de ser fiel por obrigação: "fidelidade é algo que oferecemos de livre e espontânea vontade"), depois de um certo tempo ela publicou a carta na Bienal de Veneza. O trabalho não só exibia a carta como a interpretação que 104 mulheres lhe davam.

Sophie Calle pediu para que cada mulher comentasse a carta como se estivessem no lugar dela. O resultado desse trabalho repercurtiu muito bem por esse mundo dito mais culto a fora. E apesar dela não ter citado o dito cujo no trabalho, logo descobriram que ele seria o escritor G. Boullier. O resultado desse trabalho veio ao Brasil. A mostra chama-se CUIDE DE VOCÊ (Prenez soin de vous). Nome mais digno não haveria.

Só que isso tudo não acaba por aí. Pela repercurssão do trabalho de Sphie, Boullier escreve um livro intitulado O CONVIDADO SURPRESA. Nesse livro, dedicado à ex-namorada, tem-se um intenso relato auobiográfico do escritor e de seu relacionamento com Sophie. Na FLIP desse ano, os dois se reencontraram pela primeira vez. Só que desta vez para falarem de suas obras (um verdadeiro lavar de roupa suja numa feira internacional de livros). Coisa louca essa! Mas enfim, muito interessante. Em se trantando de amor ou desamor...toda possibilidade é impossibilidade frente a infinitude desse sentimento.

Boa semana a todos!

Por Samuca

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terça-feira, julho 28, 2009

10 CD´s mais vendidos do mundo em 2008!!!

Segue a interessante lista. O que dizer sobre? Bem, Cold Play com vida La Vida marcou um momento muito importante ano passado pra mim. Praticamente foi meu tema da vitória em algumas conquistas.

E Back To Black de Amy Winehouse foi a trilha do ano! Animamos até festinhas mais intimistas na casa de Malhado ao som de Amy. O encanto ainda persite, porque sempre o que fica é a obra, e a dela é boa! No mais, quanto aos outros artistas, sem mais o que dizer...


Por Samuca


. Coldplay - Viva La Vida Or Death And All His Friends
. AC/DC - Black Ice
. Vários Artistas - Mamma Mia! The Movie Soundtrack
. Duffy - Rockferry
. Metallica - Death Magnetic
. Leona Lewis - Spirit
. Amy Winehouse - Back To Black
. Vários Artistas - High School Musical 3: Senior Year
. Lil Wayne - Tha Carter III
10º. Rihanna - Good Girl Gone Bad



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quinta-feira, julho 23, 2009

A vaga é nossa!

Confesso que senti algo de ruim como maranhense nessa madrugada ao assistir às meninas do Jô. Quanta bandidagem atrelada aos políticos de nosso estado. Ouvir coisas do tipo: "no Maranhão falta estado para a família Sarney" chega a doer. Dar uma sensação de que você de certo modo tem culpa por toda essa situação.

(...)

No meio de todo esse escândalo envolvendo Sarney, o que chama muito atenção, é o fato das novas gerações já estarem corrompidas. Em uma ligação para o pai, Fernando Sarney, sua filha chega a dizer que já que a vaga é nossa coloca meu namorado. Isso, no íntimo de muitos, não é novidade alguuma. Quem bem acompanha a política de sua cidade ou estado bem sabe que essas práticas são corriqueiras. Mas mesmo assim, mesmo sabendo do lamaçal em que vivemos, ainda nos espantamos com tamanho disparate.

(...)

Em quem acreditar? Como pensar em um futuro melhor? Ainda acredito que pelo voto se possa mudar alguma coisa. Ano que vem tá próximo. Isso tudo que vem acontecendo deve ser lembrado. Ano que vem cada estado trocará dois de seus três senadores. É hora de uma melhor escolha. Democracia se faz com seu exercício!

por Samuca
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domingo, julho 19, 2009

Minha Obesidade

Caros amigos, divido aqui com vocês minha incessante busca de perder alguns quilos. Sei que é complicado, mas enfim acho que já tenho um começo de história. Há sete anos eu comecei a descuidar da saúde. Pesava 78 kilos. E mantinha esse peso de uma forma tranqüila, fazendo atividades físicas e mantendo bons hábitos alimentares. Fora a idade e outros hábitos que fui adquirindo ao longo desse período, abandonei este estilo de vida e cheguei aos 107 quilos. Na maioria das vezes não me acho gordo. (a altura e algumas camisetas escuras me ajudam nessa enganção). Sempre acho que estou um pouco acima do peso. Mas se você for conferir o IMC estou em alguma obesidade lá.

Resolvi então começar a mudar tudo isso. De forma lenta e gradual, como diria Geisel sobre a redemocratização, comecei a deixar a vida de sedentário. Há três semanas, em uma segunda-feira, fui com um amigo fazer uma caminhada. Nisso, caminhei e até corri. Estendi-me por demais neste dia. Resultado? No outro dia nem consegui levantar do sofá em que me joguei após essa caminhada. E durante o resto da semana não fui mais nem um dia. No entanto, ainda não havia desistido (Joseph Climber baixo em mim Dani Guerra).

Há duas semanas comecei novamente a caminhar. Dessa vez rendi mais. Cheguei a ir três vezes intercaladas. Consegui caminhar e correr um pouco. E nisso ainda conseguia levar algum amigo ou amiga junto. Já mais motivado parti para a terceira semana. O horário das 18:30 já estava sendo sagrado. O corpo já parecia pedir por movimentos naquele horário. Comecei a terceira semana bem. Ainda pude ter a companhia de um amigo ou amiga durante os três primeiros dias. Mas comecei a ver que isso de certa modo estava atrapalhando. Não a companhia em si, mas a preocupação de ter que ter uma companhia. Resolvi, então, deixar isso de lado e parti para as caminhas/corridas solitárias. Foi bom. Meu rendimento acho que foi até melhor. Não que necessariamente fui melhor que os outros dias. Mas sozinho comecei a observar mais o quanto poderia caminhar mais ou correr mais ainda. Nisso tudo fechei essa terceira semana com seis dias de caminhadas ou corridas. Uma sensação boa ter cumprido essa meta.

Hoje, domingão, fim de noite, reavaliando tudo isso, começo a ler algumas coisas interessantes para eu continuar meu intento. Só quero lembrar, que logo mais cedo, o quanto existe pessoas desagradáveis a sua volta. Passando por um velho conhecido, olha a frase que o canalha solta:”vai morrer bichão, ta gordo demais, se chegar os trinta desse jeito ta morto”! Não poderia haver tanta indiscrição por parte de um ser humano só como esse. Mas eu fingi que não era comigo e prossegui meu caminho pensando: “um velho barrigudo e doente desses querendo me dar lição de moral”! Enfim, coisas da vida. Chegando a hora de dormir, passando a vista em algumas notícias, encontro algo de valioso na Revista Época. Lá vi excelentes matérias sobre o momento que estou vivendo. Vou colocar alguns links aqui.

Exercício físico que mais emagrece http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI62525-15257,00-O+EXERCICIO+FISICO+QUE+MAIS+EMAGRECE.html

Essa matéria aí é boa. Bem explicativa e trata do assunto de uma forma que eu queria ler. Algo fácil e que te diz que você anda no caminho certo!

Sobre qual o melhor exercício... Eu pretendo continuar interclaando caminhas e corridas . E nisso tentar sempre correr mais. Correr e caminhar são das atividades de que mais gosto - Uma lembrança: sempre fui um fracasso em atividades coletivas, em se tratando de esporte - Depois de um mês de caminhadas/corridas pretendo entrar para uma academia. Já malhei outras vezes. Mas sempre só suportava 1 mês. Em outra ocasião falo disso.

Voltando aos artigos, indico ainda:

Adeus, obesidade http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI62260-15257,00-ADEUS+OBESIDADE.html

13 dicas de um ex-gordo para você emagrecer http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI62250-15257,00-DICAS+DE+UM+EXGORDO+PARA+VOCE+EMAGRECER.html

Quer emagrecer? Coma menos calorias http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI62263-15257,00-QUER+EMAGRECER+COMA+MENOS+CALORIAS.html

Nesse último agora lembro do problema da alimentação. Quanto a esse eu ainda não estou com uma postura tão bacana quanto à das atividades físicas. Mas como diria Jack Estripador: Vamos por partes! Querer tudo de uma vez já seria cobrar de mais de um gordinho. Já não basta ser concurseiro, estar acima do peso, entre outras coisas...O importante disso tudo foi enfim começar o confronto!

Bem, nesse exercício de palavras, não tenho pretensão de nada. Escrever aqui é um exercício mentaL que faço. Entretanto, caso alguém estiver nessa mesma caminhada, estamos aqui para dividir nossas perdas e ganhos. A vida é dura, mas o caminho se faz ao caminhar. Com isso encerro essa semana!

Pronto, falei!

Até a próxima!

Samuca
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sábado, julho 18, 2009

Amazing

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quinta-feira, julho 16, 2009

Dez dicas para concursandos (ou estudantes) de sucesso

1. SONHE PRIMEIRO. Ninguém consegue nenhum sucesso sem antes sonhar com ele. Descontando tudo quanto fazemos necessariamente na vida (dormir, trabalhar, comer etc.), ainda sobra um terço do nosso tempo para sonhar. Não perca nunca sua capacidade de sonhar com novos horizontes, novos conhecimentos e novos resultados. O concursando (ou estudante) de sucesso só alcança o que ele visualiza antes. Não seja, entretanto, na sua vida, só um sonhador.

Transforme suas fantasias em realidade. Como? Lendo, lendo, lendo! Em outras palavras, colocando a “bunda” no banco! O grande segredo do atleta é treinar, treinar, treinar. Do concursando (ou estudante de sucesso) é ler ou escutar e entender e, para memorizar, reler, reler e reler. Porém, ler ou escutar o quê? como? quando? Vejamos:

2. ESTABELEÇA META CERTA. “Se uma embarcação não sabe aonde quer chegar, nenhum vento poderá lhe ser favorável” (Sêneca). Tenha uma meta certa na vida (diga: eu vou ser tal coisa. Idealize o seu objetivo). Serei médico, jornalista, juiz, promotor, advogado, professor, defensor, delegado, procurador etc. Estabeleça sua meta e fixe prazo, meios e condições. Faça planejamento do seu futuro, de qualquer modo, saiba que todo sucesso tem medida certa e tempo certo. A improvisação não é boa companheira para se alcançar bom resultado! Isso significa assumir uma parcela de stress como parte do sucesso? Sim. O stress controlado faz parte de todo empreendimento bem sucedido.

3. COMPROMETA-SE COM SUA META. Quem quer vencer em dezembro a corrida de São Silvestre deve, desde janeiro, começar a correr. Não existe sonho nem meta que se concretize sem empenho, disciplina e muita dedicação. Na área dos concursos (das provas e dos exames) recorde que não se compra conhecimento em supermercados. Conhecimento se conquista, com muita luta e esforço. Mas vale a pena. Sua vida será outra! Engajamento (envolvimento) com sua meta é absolutamente imprescindível (tengas ganas de vencer!). Não tardará o dia do seu yes!
O café da manhã dos americanos é composto de ovos, mel e bacon. Diferentemente da galinha e da abelha, o único comprometido com ele é o porco. Por quê? Porque parte dele é que está em jogo. A galinha e a abelha contribuem, mas não se comprometem. O porco é distinto, porque ele dá um pedaço de si.

4. BUSQUE A INFORMAÇÃO. “Não espere que te tragam flores; plante e cuide do seu jardim” (Shakespeare). Na era da agricultura mandava quem tinha terra. Na era da indústria mandava quem tinha dinheiro ou capital. Na era da informação sobressai quem busca e obtém a informação. Busque-a incansavelmente nos livros, nas aulas, na internet etc. Anote adequadamente tudo (mais vale uma caneta na mão que mil “gigas” de memória humana). Documente o que você alcançou em termos de conhecimento. E nunca perca sua curiosidade por aprender mais coisas. Mas tenha sempre senso crítico. Há muita informação inútil que não pode tomar seu tempo (que é sagrado).

Não se deixe levar pelo comodismo: “Sempre buscamos o conforto e, por causa disso, acabamos deixando para amanhã o que deve ser feito hoje, o que nos leva a protelar e nos acomodar no eternamente preguiçoso “depois” (GARCIA, Luiz Fernando, Pessoas de resultado, São Paulo: Editora Gente, 2003, p. 31). Só cresce na vida quem se distancia do comodismo. O desprazer também faz parte da caminhada para o sucesso.

Seja seletivo na busca da informação: não se perca no emaranhado de informações que o mundo lhe oferece. Seja seletivo! Vá ao ponto certo! No século XVIII se uma pessoa dedicasse oito horas por dia, cinco vezes por semana, em um ano saberia tudo sobre uma determinada matéria.

Qualquer pessoa hoje, com a mesma dedicação de quarenta horas por semana, só consegue saber cerca de 6% do que se produz anualmente em sua área de conhecimento. Vá, portanto, ao que mais interessa! Se você tem dificuldade de selecionar esses 6%, busque a ajuda de alguém que possa fazer isso por você.

5. FOCO E DETERMINAÇÃO. “Vim, vi e venci” (Júlio César). Tenha determinação e conquiste disciplina nos seus horários de estudo, de aulas etc. Dormir é importante, mas não se pode exagerar. O Direito não socorre os que dormem! A disciplina e a determinação te trazem organização. Não seja protelatório, dispersivo, evasivo, ou seja, não perca o foco. Não fique culpando o mundo inteiro pelo seu insucesso. Quem assim procede se transforma num fracasso. O foco deve estar voltado para a solução (para o sucesso), não para o problema que te impede de alcançá-lo.

Compute, entretanto, que tudo pode dar errado! O medo deve sempre fazer parte do sucesso. É em razão do medo da derrota (da humilhação) que não perdemos a atenção, o foco nem a determinação. Encare todas as provas (os concursos e os exames) como um desafio a ser vencido. De qualquer maneira, perder uma batalha não significa perder a guerra! Vencido um desafio, passa-se para o seguinte. Mate um leão a cada dia! Quem não aceita desafios não chega nunca à conquista!

Determinação e coragem: Tarik ibn Zeyad, o famoso guerreiro árabe que invadiu a Península ibérica, em 711, no momento em que alcançou o sul da Espanha (Estreito de Gibraltar, que vem de Jebel-Tarik, ou seja, Montanha de Tarik), mandou queimar todos os navios da sua armada para que não houvesse possibilidade de recuo, fuga, derrota, vacilações ou retrocessos. Isso significa determinação! Dominaram a Península durante 700 anos e lá deixaram marcas indeléveis da sua cultura (Palácio de Alambra, em Granada, v.g.). "Essa historinha do Tarik ibn Zeyad você encontra no "48 leis do poder" - livro muito bacana pra você conhecer a título de conhecimento".

6. SEJA PERSEVERANTE. “Caminante no hay camino, el camino se hace al andar” (Antonio Machado). Não se estuda nem se faz um curso para passar, sim, até passar. Todo vencedor sabe que a perseverança é fundamental. Thomaz Edison disse: “Qualquer homem pode alcançar o êxito se dirigir os pensamentos numa direção e insistir neles até que faça alguma coisa”. Ele não teria nunca chegado à lâmpada se não tivesse tentado mil vezes alcançar seu objetivo.
Não fique no meio do caminho. Quem joga a toalha perde o jogo. Quem sai do gramado nunca marca gol. Ao contrário, vai para a arquibancada. De lá você só consegue aplaudir, nunca vencer. Pedras no caminho? Construa com elas o seu castelo. Vencem os que chegam no final dele! Os que não conseguem superar os obstáculos (que configuram verdadeiros desafios) vão sendo derrotados. Os derrotados, de plano, são insucessos; às vezes chegam a constituir verdadeiros fracassos.

Perseverança e motivação: a perseverança pressupõe motivação, que é inerente ao concursando (ou estudante) empreendedor de sucesso. O que está detrás da motivação? A motivação deriva de mil razões (conquistar um ideal, ganhar bom salário, mudar de vida, superar obstáculo etc.). Uma delas consiste em evidenciar sua competência para exercer determinada função. Muitos concursandos ou estudantes empreendedores alcançam enorme sucesso logo depois de questionados (desafiados) em sua capacidade intelectual, física, profissional etc. De qualquer maneira, o que não se deve nunca é perder a expectativa, o propósito, a motivação. A perseverança é a melhor estratégia para conseguir o seu sonhado yes!

7. “AGE QUOD AGIS”. “O sucesso é composto de 1% de inspiração e 99% de transpiração” (Thomaz Edison). Em razão disso, aplica-te completamente ao que estás fazendo. Mergulhe profundamente no que você está fazendo. Não se distraia com outra coisa: aplica toda sua atenção ao seu objetivo. Todo foco tem que ter alvo certo. Muitas vezes a questão não é ter força, sim, jeito: o artilheiro sabe bem disso. Mesmo fatigado, faça sempre o máximo que for possível. Mesmo errando, continue. Quando queremos, também aprendemos muito com nossos erros. “Não importa quantas vezes nos levantamos. O que conta é que seja sempre uma vez a mais do que aquelas em que caímos” (GARCIA, Luiz Fernando, Pessoas de resultado, São Paulo: Editora Gente, 2003, p. 109).

8. REPETIÇÃO E REVISÃO PERMANENTES. Repetitio est mater studiorum. Nosso cérebro não é computador, embora seja o único que pode construí-lo. Ninguém consegue assimilar todo conhecimento no primeiro contato com um determinado tema. Revisar permanentemente o que se aprendeu é fundamental. A fórmula, portanto, é a seguinte: A = E + M + SE, ou seja, aprender = entender + memorizar + saber expressar. Nunca deixe de estudar uma determinada disciplina por mais de quinze dias. Uma ou duas disciplinas todos os dias otimiza seus estudos. Em fase de concursos ou de provas, não baixe sua biblioteca inteira para estudar uma única disciplina. Apontamentos da aula e um ou dois livros em cada uma delas bastam. Deixe para fazer depois teses de mestrado ou de doutoramento.

9. SAIBA SE COMUNICAR. A = E + M + SE (aprender = entender + memorizar + saber expressar). Vivemos não só a era da informação senão também a da comunicação. Ter a informação e não saber comunicá-la (expressá-la) é praticamente a mesma coisa que não tê-la. Comunicação verbal e por escrito. Conquiste essas habilidades, treinando o quanto for necessário. Construa sempre frases objetivas. Seja claro e objetivo nas suas exposições. Sujeito, verbo e complemento, sem rodeios e tergiversações cansativas e prolixas.

10. “CARPE DIEM”. Aproveite o dia (da melhor maneira possível). Distribua suas tarefas diárias. Priorize o seu sucesso, dedique-se a ele, mas não se esqueça que você precisa também comer saudavelmente, exercitar-se regularmente etc. Mens sana in corpore sano! Angústias e ansiedades integram naturalmente o dia-a-dia do concursando e do estudante. Também por essa razão é que você deve desfrutar profundamente dos momentos de prazer.

LUIZ FLÁVIO GOMES - Doutor em Direito penal pela Faculdade de Direito da Universidade Complutense de Madri, Mestre em Direito penal pela USP, Secretário-Geral do IPAN (Instituto Panamericano de Política Criminal), Consultor e Parecerista, Fundador e Presidente da Rede LFG - Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes (1ª Rede de Ensino Telepresencial do Brasil e da América Latina - Líder Mundial em Cursos Preparatórios Telepresenciais - www.lfg.com.br)

Bem pessoal, tenho outras coisas escritas que queria deixar aqui. Mas vou deixando pra depois e acabo não postando. Deixo esse texto aí do Luíz Flávio. Pra quem é concurseiro e precisa de vez em quando de uma voz que te diga "vá à luta", tai palavras são merecedoras de sua atenção.

Meus cordiais e sinceros cumprimentos,

Samuca
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segunda-feira, julho 13, 2009

DIREITO DE ARREPENDIMENTO

Hoje quero falar um pouco de Direito. Um tema bem pertinente e de interesse de todos – Direito de Arrependimento à luz do Código de Defesa do Consumidor. Nada de muito aprofundado, mas dicas que todo mundo merece saber.

Em seu artigo 49, o CDC diz:

O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 07 (sete) dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.
Parágrafo único - Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados .


Artigo esclarecedor. Acho que não é preciso ser nem um “expert” em leis para compreender o que foi dito aí. Mas como tudo em Direito, sempre há algumas coisas a mais além do que diz a lei.

É claro o entendimento de que esta norma foi criada especificamente para dar uma maior proteção aos consumidores que adquirem produtos e serviços fora do estabelecimento comercial do fornecedor, ou seja, seu alcance é mais restrito, pois parte do pressuposto que o consumidor de alguma forma sofre "pressões" por parte do vendedor para adquirir produtos ou serviços, e neste caso, que não é raro, o encontra desprevenido e despreparado para comprar, do que se estivesse decidido pela compra e tomasse a iniciativa de fazê-la indo até o estabelecimento comercial do fornecedor. Vale dizer também que é a garantia para o consumidor que as relações sejam bem-sucedidas, protegendo os consumidores de compras por impulso, ou efetuadas sob forte apelo publicitário e protegendo a própria declaração de vontade do consumidor, dando a oportunidade da mesma ser decidida e refletida com um pouco mais de cautela.

O exercício do direito de arrependimento é irrestrito e incondicionado, pois independe da existência de qualquer motivo que o justifique, ou seja, no íntimo o consumidor pode até ter suas razões para desistir, mas elas não precisam ficar evidenciadas nem tampouco explicitadas. Você desiste da compra por que quer e pronto! Aliás o Código de Defesa do Consumidor é de ordem pública e, portanto, irrenunciável, sendo considerada não escrita a cláusula contratual que o consumidor abre mão do seu direito de arrepender-se.

Com relação ao prazo de arrependimento, é "de 7 (sete) dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço", ou seja, o consumidor tem 7 dias para se manifestar acerca do seu direito de arrependimento contados alternativamente e a sua escolha da data ou da assinatura do contrato ou do recebimento do produto ou da realização do serviço. Isto porque na maioria dos casos, o consumidor apesar de contratar em uma data qualquer, não recebe e nem tem disponível o produto ou serviço, ou seja, apesar de ter contratado em um determinado momento, só receberá posteriormente o que contratou, neste caso, o prazo para o consumidor contará a partir do recebimento, atentando para o fato de que se conta o primeiro dia como a subseqüente ao do recebimento, até porque se interpreta a legislação de forma mais favorável ao consumidor, que é vulnerável.

Bem, acho que essas informções são as essenciais sobre o Direito de Arrependimento. Dicas que devem fazer parte de qualquer um, afinal, somos todos consumidores!

Por Samuca
Fonte: NOGUEIRA, Bruno dos Santos Caruta. Direito de arrependimento à luz do Código de Defesa do Consumidor . Jus Navigandi, Teresina, ano 8, n. 415, 26 ago. 2004. Disponível em: . Acesso em: 13 jul. 2009.
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quarta-feira, julho 08, 2009


Cada um que viveu esse mundo nos últimos 50 anos teve Michael Jackson pelo menos por alguns segundos em sua retina. De meus 25, já de criança, esse sujeito já me exercia um fascínio. Hoje ele se foi. Tenho a compreensão que foi um grande homem de nosso tempo. Sua memória viverá sempre, pois sua obra é da humanidade.
MJ´s forever!!!!

Samuca
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segunda-feira, julho 06, 2009

Começando Julho



A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira…
Quando se vê, já terminou o ano…
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já se passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho,
a casca dourada e inútil das horas.
Desta forma, eu digo:
Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo, pois a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais.’
Mário Quintana


Precisando de palvras? Eu estou. Entre um virar e outro de página agente sempre acaba encontrando algo interessante. Aí vai Quintana pra começo de semana! Bênção a nós todos. Palavras de bom alvitre também a nosso estimado amigo Raoni, que começo hoje a deixar suas palvras em mais um meio de comunicação - os DIAs serão outros agora! Deixando também aqui imagem das antigas. Parafraseando Cassimiro de Abreu, digo:




"
Oh ! Que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras,
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!"

Além de passar em um vestibular, acho que aulas da professora Clarissa de Literatura serviram! Além do poema do Cassimiro, a foto acima é um achado raro aqui também dos meus primeiros estudos. Risos. Turma da Professora Lolo e da Professora Silvana.


Saudações caxienses...

Samuel Pereira: sempre tentando melhorar como gente pra ver se um dia agente aprende...



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sexta-feira, julho 03, 2009

Atirar-se...


Vontade de escrever aqui.

Mas aviso logo que esta leitura não lhe servirá de nada.

Acho que sou mais um que de vez em quando é solitário e tem o mundo como companheiro.

Essa semana estar por acabar. Dias meio loucos.

Acho que o marco de tudo isso pra mim foi a morte do Michael Jackson, uma imagem que não se cala e aqui dentro não fala.

Incrível isso na falta do que melhor dizer.

Um sentimento de querer a distância de certas pessoas e ao mesmo tempo a proximidade de outras.

E como castigo nem uma e nem outra vontade você alcança.

Ainda, como pena, tem a sanção do vazio daqueles que já clamaram por te um dia.

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Calma, ainda não é o fim.

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E no meio disso tudo: letargia - um estar por si só que não se revolta com nada, que não acha absurdo, que acha tudo estranho, mas que também não é espanto.

A famosa crise dos paradigmas, será?

Consciência de uma vida adulta?


Não sei!


Mas também não ouso dizer que ouvi estrelas.

Mas acabo de ver que não estou bem.

Só acabo de ver alguém dizer verdades tão verdadeiras.

E em doloroso sonho vejo cada um em seus pensamentos e vontades, abraçando-se uns aos outros, segurando-se, equilibrando-se...

Nos caminhos dessa tal felicidade, digo:


- Vai Negão, vai ser gauche na vida!!!


P.S.: Samuel Pereira em 03.07.09
Imagem em www.camiseteria.com
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segunda-feira, junho 29, 2009

JUNHO QUE NÃO ACABA MAIS! CASO PERDIDO


Alinhar à esquerda
Após ler uma entrevista com o grande Selton Melo, em que ele dizia ser um caso perdido em questão de relacionamentos, andei pensando ser eu também um caso perdido. Não sofri ao pensar nisso. Foi mais uma questão de constatação pura e simples. Levei a idéia adiante. Eis que surge a oportunidade de estar com meus caros amigos Raoni e Caio, sujeitos dignos de minhas filosofias existencias. Com eles defendi a idéia de ser mais um caso perdido nessa vida. Não falei isso com trsiteza ou lamento. Mas com um tom de que é isso aí: estou nessa. Pra espanto já esperado, piadas já duvidosas começaram a aparecer. Mas conversa deixada de lado, entramos na festa onde, à porta, conversávamos sobre essas questões. Entre várias andanças numa micareta e constatações de que ninguém me queria ali, surge um amor antigo. E num é que vi que ainda há algo de valente por aqui. Que bom foi essa experiência. Vi que não sou um caso perdido. Um quase caso perdido, no entanto!

Saracuteando por aí sigo...abraços a todos!!!

Samuca
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  1. Acreditem!! Em plena Micarina, a musa IVETE SANGALO conversou (isso msmo: conversou!!) com nosso amigo Gustavo (vulgo Malhado / Jogador)..
  2. ABAIXO, A TRANSCRIÇÃO (+/- fiel) da conversa entre a rainha Ivete e o Gustavo.. (inveja.. muuuuiitta inveja.. vou deixar meu cabelo crescer)
  3. IVETE PARA GUSTAVO: meu lindo, gostei do seu cabelo qual seu nome?? jefferson?? gustavo??.. de jefferson pra gustavo a diferença é grande..
  4. IVETE: fez chapinha?? num tá nem dançando direito pra num estragar o cabelo..
  5. IVETE: ele é liso assim ou vc dá um grau? dá um grau né? põe shamppo... gostei do seu cabelo. um bju... já bjou alguém hj?? ainda ñ??
  6. IVETE: quem quer bjar gustavo?
  7. IVETE: quem quer agarrar no cabelo de gustavo?? O gustavo é uma mistura de (não deu pra entender) com maria bethânia.. um bju gustavoo;;
Transcrição do twitter do Cícero (Cícero Portela do www.portalodia.com www.twitter.com/ciceroportela).

Grande momento do show. Estávamos eu, Raoni e Caio, quando a musa do axé parou o show e resolveu bater um lero com nosso amigo Malhado, grande jogador!!! heheheAlinhar ao centro

Na falta das imegens que ainda não temos, tá aí o diálogo entre essas dusas feras!!!

E aproveitando pra dizer que de uma ida casual a Teresina tive uma grande noite! Desde a carona da ida até a volta.

Dias melhores!!!
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domingo, junho 28, 2009

Michael Jackson: viveu o sucesso ou uma vida?

Por Raoni Barbosa

Lula que me perdoe pela frase: Nunca na história desse mundo musical se viu um artista tão louco quanto Michael Jackson. Louco no melhor sentido do bom elogio. Que cidadão é que nasce estrela, cresce estrela, vive estrela e morre estrela? Estrela é o adjetivo formidável e que se encaixa nessa situação. Falar de sucesso desse cara é simplesmente... simplesmente... ah, sem palavras. Só vem sucesso, sucesso e sucesso mesmo. A própria personificação da música Pop, ou como queiram, o Rei do Pop!

A idéia que passa por minha cabeça depois de ser bombardeado de tanta luz e música dele é: Poxa, mas e a vida dele mesmo... aquela em que, tipo, ele sai para fazer compras, ando com cachorros, visita a família, descansa, corre no parque para respirar ar puro...? Alguns podem dizer: "ah, ninguém sabe, isso pouco importa, pow! Negócio é show-business, multidão gritando o nome dele... 'I love you, Michel'...


Mesmo não sendo fã totalmente aficcionado, fico mais curioso nessas horas de conhecer a história que está por trás de tanto sucesso. E pelo que pude perceber em pequenas deixas entre milhares de reportagens que revisitaram a biografia do cantor é a demonstraçao de fragilidade como levava sua vida.

Pode ser que objetivo real não fosse fazer sucesso estrondoso como aconteceu. Mas seu talento precoce não poderia ser segurado com calma. Explodir era quase que uma obrigação. Com menos de 10 anos já liderava o grupo Jackson 5. A voz super afinada e os pequenos passes arrojados já diziam tudo. Para que isso se concretizasse, a disciplina era essencial - onde entra a figura do pai. Ao que parece a familia nunca passou fome, mas também não vivia às mil maravilhas. O sucesso do grupo seria a oportunidade de ganhar a vida e melhora-la. Então, que se deixasse um pouco as brincadeiras de infantis. Era hora de o pequeno Michael entrar em ação e agora 'interpretar' pela vida o futuro Rei do Pop.



O sucesso dos Jackson 5 parecia ser previsível, já que ganharam festival de calouros na década de 70. Após alguns anos, Michael lançou carreira solo. Dançando de forma empolgante e cantando sem perder o fôlego por longos anos, o artista ganhou o Mundo. Fãs e mais fãs agora acompanham sua vida artística graças aos inúmero sucessos musicais emplacados. Álbum após álbum literalmente.... Adentrou de vez ao Mundo surreal das celebridades. "Do nada" virou estrela e agora a missão era brilhar com toda perfeição e vigor... nisso foram-se quase 30 anos!


Creio que foi nesse momento que ele perdeu de vista as raizes daquela vida leve que possuia... E tudo é para sempre? Nem para estrelas do céu que brilham tanto uma noite e na outra se apaga... Aos poucos a 'vida sumida' daquele menino estava voltando... dai aquelas excentricidades de querer brincar em parques, comprar brinquedos, ter como melhores amigos as crianças...


Isso pode ter despertado um novo sentimento de vida para ele que já começava a despencar num ostracismo, depois, de quase 10 anos sem fazer shows... esse isolamento todo pode também ter agravado seu estado mental também... Dai a fragilidade da vida aos 50 anos.


Enfim, talvez não haja na história do showbizz mundial um caso de ascensão e queda tão grande quanto o que ocorreu com a carreira de Michael Jackson há alguns anos... Na memória dos fãs ficou essa capacidade admirável de Michael se reinventar tantas vezes para promover sucesso e alegria entre os povos... Dai eis a questão: Será se ele viveu a vida que ele queria ou ele viveu para os outros?
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quinta-feira, junho 25, 2009

Buscando paciência em Pessoa

Sossega, coração! Não desesperes!
Talvez um dia, para além dos dias,
Encontres o que queres porque o queres.
Então, livre de falsas nostalgias,
Atingirás a perfeição de seres.

Mas pobre sonho o que só quer não tê-lo!
Pobre esperença a de existir somente!
Como quem passa a mão pelo cabelo
E em si mesmo se sente diferente,
Como faz mal ao sonho o concebê-lo!

Sossega, coração, contudo! Dorme!
O sossego não quer razão nem causa.
Quer só a noite plácida e enorme,
A grande, universal, solente pausa
Antes que tudo em tudo se transforme.


Fernando Pessoa, 2-8-1933.
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A Democracia feito por homens políticos e não da política!!!!

























Charges encontradas em www.forasarney.com.br
http://twitter.com/forasarney
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quarta-feira, junho 24, 2009

Teresina: Estudantes e profissionais mobilizam-se em favor do Diploma de jornalismo

Por Raoni Barbosa

Realizou-se na manhã da segunda-feira, 22, em Teresina, a passeata de manifestação de estudantes e profissionais da Comunicação Social em repúdio à decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o fim da obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício da profissão.
O local escolhido não foi à toa: Avenida Frei Serafim - onde há o maior fluxo de pedrestes e automóveis da capital. Reunidos no canteiro central dessa mesma avenida, manifestantes vestidos de preto com narizes de palhaço gritavam a todo instante a seguinte frase de ordem: “Ão, Ão, Ão, diploma é obrigação”.

A movimentada manifestação foi organizada principalmente pelo Sindicato dos Jornalistas do Piaui com seu presidente, Luis Carlos Oliveira. Pelo local também se faziam presentes professores de Comunicação e jornalistas como Fenelon Rocha, Zózimo Tavares, Cláudia Brandão, Cantídio Filho e Daniel Solon. A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Piauí enviou ao local um representante como demonstração de apoio ao movimento pró-Diploma.

Grande presença estudantil – Em grande maioria e um dos principais preocupados com o futuro profissional, o coletivo estudantil de Comunicação Social de várias faculdades particulares e universidades públicas fizeram a diferença na manifestação. Com fina ironia à comparação entre jornalistas e cozinheiros feita pelo Ministro Gilmar Mendes após a decisão no STF, vários estudantes utilizaram colheres e panelas para a mobilização.

Após discursos inflamados feitos pelos próprios participantes, como o do coordenador do departamento do curso de Comunicação Social da UFPI, Magnus Pinheiro – que exaltou a importância da obrigatoriedade do diploma e a boa formação do jornalista vindo da academia – a mobilização na Avenida seguiu para um outro cenário: a Assembléia Legislativa do Piauí.

Uma escolta policial garantiu a segurança e a mobilização da via para a circulação dos manifestantes mesmo sob o forte sol que se instalava nessa manhã em Teresina. Em alguns momentos o trânsito do local ficou complicado para a circulação em relação aos dias típicos. No entanto, a manifestação teve compreensão por parte dos motoristas que por lá passavam.










Deputados apoiam movimento – o parlamentar estadual Fábio Novo(PT) apareceu tanto no local para expressar palavras de apoio à manifestação quanto na Assembléia Legislativa do Piauí ao puxar discussão entre os deputados presentes sobre tal decisão do STF. Dentre eles, João de Deus (PT), Tererê (PSDB), Warton Santos (PMDB) tornaram claras suas opiniões de apoio em favor da obrigatoriedade do diploma.

Deputado Tererê foi o mais enfático no discurso dentre os que na assembléia estiveram: “Quem pagará todos os custos que esses estudantes tiveram pra estudar jornalismo em suas faculdades e universidades?”

[Matérias relacionadas]:

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Apesar de a notícia não ter sido transposta da mesma forma como postei nesse blog, a matéria postada no Portal Terra enviada por mim só valeu a pena pelas fotografias publicadas mesmo... Porque tudo que escrevi foi modificado, alterado para que cumprisse 'a produção noticiosa' compacta e rápida, sem muito impressionismo...
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segunda-feira, junho 22, 2009

E meus amigos, kd?

Levando um dedin de prosa com a vida, apareço por aqui. Sentindo falta de conversa de bar, de estar com os amigos, enfim! Mas é a vida! Cada um em seus caminhos. Uma hora agente se topa por aí. Sexta a noite escrevi umas coisas a mão pra colocar aqui. Mas a efemeridade do tempo já não deixa mais eu colocá-las aqui. Hoje o pensamento já é outro. No entanto, o que mais escrevi foi sobre uma recente peça da Denise Fraga - A alma boa de Setsuan. O que me chamou atenção foi uma reflexão da própria atriz em recente entrevista ao Jô. Lá ela dizia sobre uma situação que muito vigora por aí: o calar-se em determinadas situações. Não é novidade pra ninguém o fato de nos calarmos em certas conversas pra não causar maiores discursões. Aquela velha frase dita internamente: não vale a pena discutir por isso. Ou até mesmo você não querer opinar perante as incertezas da vida. Partindo desses pensamentos cheguei em dois textos interessantes. Um da Lya Luft e outro do Arnoldo Jabor. Eles tratam de bons temas pra se discutir tomando uma gelada com bons amigos e que, ao meu ver, tem algo relacionado com isso levantado pela Denise. Acho que alguns problemas do mundo vem por essa relação do calar-se frente aos obstáculos, ao que incomoda. No entanto, romper as barreiras do silêncio, não é uma tarefa tão fácil assim. E nisso, vamos nos acomodando com as realidades. Com essa sensação de que tudo vai bem. Espero que gostem dos textos. No mais até a próxima!

Samuel Pereira


Esse poço tem fundo?

Lya Luft


"É frágil uma democracia na qual pobres e ricos,
jovens e velhos, reagem com um dar de ombros
quando se fala nesses desmandos, nesses abusos,


nessas verdadeiras loucuras – as que sabemos e
as piores, que ainda ignoramos"


Houve um tempo em que se ensinava às crianças que, se a gente furasse um poço dias e dias e anos e anos a fio, chegaríamos ao Japão (ou era China que diziam?) e estaríamos no meio de crianças orientais de olhos puxados e costumes muito diferentes. Menina de cidade do interior, só conheci a maravilhosa cultura oriental muitos anos depois.

Adulta, descobri que a vida tem outros poços, nem todos divertidos. Um deles agora se afunda como se não tivesse chão: o poço dos escândalos nossos de cada dia, o poço da nossa desolação e dos nossos enganos. Percebo que, a pior das situações, raras pessoas ainda se dão ao trabalho de se preocupar de verdade. A maioria, talvez para suportar tantos desencantos, dá de ombros dizendo que é isso mesmo, as coisas são assim, no Brasil é assim, no mundo inteiro está ficando assim, e afinal "não tem problema".


Ilustração Atômica Studio


Propriedades produtivas são invadidas sob proteção não se sabe de quem: ninguém parece fazer nada. Congressistas e senadores fazem farras inimagináveis quando ainda acreditávamos neles: não tem problema. Mensaleiros continuam sendo processados, mas não sei que tenham perdido a honra, ou vivam execrados. Agora, no Supremo Tribunal do país, ministros batem boca diante de telespectadores atônitos: parece que perdemos o último baluarte da nossa esperança.

Mas fiquem tranquilos, não tem problema.

Não devemos nos espantar com a generalizada quebra de autoridade. Tudo numa boa, por aqui é assim. Sem stress, que dá rugas, sem exageros, que a gente vira um chato. Que povo estamos nos tornando? Ignoramos essas circunstâncias, que agora não são apenas corrupção escancarada e impune, mas falta de compostura de quem era a última instância de nossa vida problemática, derradeira inspiração para a desorientada juventude nossa. Mas não ignoramos por sermos ignorantes, e sim porque nos dizem que está tudo numa boa, e não adianta reclamar. A gente se acomoda, se distrai, olha para o outro lado, porque a capacidade de reagir nos foi lentamente, subliminarmente, retirada. Não por sermos um povo acomodado ou superficial, mas mergulhado num estado geral de desinteresse – e isso contagia feito uma nova doença, uma gripe de derrotados nem sempre suínos. Algo negativo e sombrio perpassa este país, e nem os trios elétricos nem zabumbas nem carnavais ou belas danças típicas do interior conseguem disfarçar.

É frágil uma democracia na qual pobres e ricos, jovens e velhos, reagem com um dar de ombros quando se fala nesses desmandos, nesses abusos, nessas verdadeiras loucuras – as que sabemos e as piores, que ainda ignoramos. (Pois, quanto à chamada farra das passagens, dizem os que sabem das coisas que o pior vai permanecer oculto, não por último para preservar, em alguns casos, a solidez da santa família brasileira.) A gente ou sabe ou imagina, e comenta como se fosse engraçado: quem ainda acredita nos políticos? Quem ainda tem fé nas instituições? Olhe só o que está acontecendo por aí, e nem é de hoje. Nem vai se corrigir, ao contrário: cada vez aparece algo mais sério, mais sinistro, objeto de reais ou falsas investigações tantas vezes desfocadas e ineficientes, ou aparentemente rigorosas. Sentimos uma lufada de otimismo, agora, sim, a coisa vai endireitar... mas logo se desfaz diante do comentário que vem do alto: tudo resolvido, não tem problema.

Tem problema. Tem muito problema. Não é normal, não é assim o Brasil, não são assim os brasileiros. A falta de autoridade de tantos líderes contamina feito uma gosma escura, uma doença maligna corroendo a decência neste país, tirando-nos discernimento e capacidade de julgar. Fingimos não saber, fingimos nem ligar. Aos mais simples, como às crianças e jovenzinhos, é repetido que está tudo bem, tudo em ordem. "Não tem problema." Assim, descrentes e céticos, protegem-se com um precoce cinismo, que afinal é um jeito (pobre) de sobreviver na selva moral.


Lya Luft é escritora

Fonte: Revista Veja - Edição 2111- 6 de maio de 2009.



A ideia de “totalidade” que animou a “razão humana” por milênios acaba de falecer. Acabou de morrer com o socialismo fracassado. O homem pensa como um organismo, deseja que a vida seja um corpo funcional como o nosso. Tudo aspirava a ser “um”. Toda razão sempre aspirou à totalidade.

Agora só há fragmentos. Os pensadores ainda fingem gostar do fragmentário, do caótico, do incontrolável. Mentira. Cada fragmento se reerige em totalidade. De onde falamos, quando pedimos o Bem? Falamos de uma “harmonia perdida”, como se ela fosse ainda possível, ou tivesse algum dia existido.


Só a ficção previu a ilógica do mundo atual. Kafka e Beckett previram o mundo de hoje muito mais claramente que os cientistas políticos. Disseram para Brecht: “Kafka foi o primeiro autor bolchevista”. Brecht observou: “E eu sou o último escritor católico”.

Por que praticar o Bem se ele não é mais possível? O Mal virou uma necessidade social. Não dá mais para viver sem praticar o Mal. Não dá para estragar a nossa felicidade cada vez que olhamos para crianças famintas. O Mal é um mecanismo de defesa. O Mal é sempre o ‘outro’. Nunca somos ‘nós’. Hitler nos absolveu a todos. Stálin nos fez santos.

Achamos que a “tarefa democrática” seria um subproduto do capitalismo, como se ele almejasse a diferença, a contemplação das diversidades. Doce ilusão achar que o capitalismo almeja o heterogêneo. Vejam a obviedade da crise financeira, gerada pelos velhos vícios da voracidade e do egoísmo. Sempre houve um grande “auê” com as injustiças da ditadura. Mas, e o Mal dos democratas? Estamos na era do erro inextricável. Do crime “sem criminosos”.

Nem Bem nem Mal. São as coisas que estão controlando os homens. É o CO2 que controla os governos e não o contrário. As coisas tomaram o poder. Cito Heiner Muller: “A máquina odeia o homem, pois para todo sistema de ordem ele apresenta um fator de perturbação. O homem faz sujeiras, não funciona direito. Logo, é preciso que ele se vá, o capitalismo deseja a perfeição do sistema estrutural da máquina”.

Os fiascos de hoje são defeitos de fabricação. Ou o lixo que o lixo do capitalismo gera. A gripe suína nasce de onde? Deste grande pesadelo poluído e sem controle. No Brasil, muitas catástrofes são “fora do lugar”. A evolução técnica convive com o ambiente de miséria e dá no “malfunctioning”. Explodem pela soma de novas tecnologias com o excesso de atraso: traficantes no morro com supermetralhadoras. Todos sabíamos que a bolha poderia explodir. Explodiu. Esse malogro traz uma nova era? Terrível ou não, alguma verdade vem aí. Que nova verdade será essa? A prudência, a parcimônia?

Nossa catástrofe maior é a impotência política. Há também o naufrágio da insensibilidade crescente diante do horror. Os fatos estão além da piedade. Há o tédio crescente pela catástrofe, quando a alma vira uma grande pele de rinoceronte.

Mas, há ainda um grande amor brasileiro pelo fracasso, pela falência de propósitos. Quando o fracasso acontece, é um alívio. A fracasso é bom porque nos tira a ansiedade da luta. Já perdemos, para que lutar?

O Mal do Brasil não está no assassino serial, está nos pequenos psicopatas que nos roem a vida. O Mal do Brasil não está na infinda crueza da burguesia nordestina (pior que a do Sul e Sudeste), está muito mais no seu riso, na sua cordialidade. O Mal não está na máfia das passagens aéreas no Congresso, nas roubalheiras, mas nos simpáticos jaquetões dos nossos parlamentares, em suas gargalhadas soltas.

Ao denunciar o Mal, vivemos dele. Vivemos da denúncia e com ela lucramos. Eu lucro sendo um cara “legal” que denuncia o Mal e, assim, escapo da fome, comendo a comida de quem lamento.

Como quase nada acontece no Brasil, a não ser o desatino, o erro da tentativa, o tiro pela culatra, a incompetência arrogante, quando um desastre ou escândalo acontecem, a plateia fica calma. Nossa vida fica mais real e podemos então, aliviados, botar a culpa em alguém.

E dizemos: “Viram? Nada dá certo aqui. A culpa é deles…” Eles quem? Há uma tradição de que nossa vida é um conto-do-vigário em que caímos. Somos sempre vítimas de alguém. Nunca somos nós mesmos. Ninguém se sente vigarista. Há os fiascos em preparação, como as reformas do Estado que o Congresso não deixa fazer, há as catástrofes da lentidão dos processos jurídicos, há os eternos denunciadores do fim, fotógrafos, escritores, jornalistas (eu?), gente que denuncia o mal do mundo para o mundo, denúncias que são um pleonasmo maldito para nada.

A vitória é burguesa. “Seja marginal, seja herói”. O fracasso é legal, a vitória é careta. A vitória dá culpa, o fracasso é um alívio.

A crise, a catástrofe, o bode-preto têm um sabor de “revolução”. É como se a explosão “revelasse” algo, uma tempestade de merda purificadora. Além disso, para os carbonários, depois de tudo arrasado, a pureza renasceria do zero.

O Brasil é visto como um grande “bode” sem solução – paraíso da esquerda pessimista, dos militantes imaginários. Quem quiser positividade é traidor. A Academia cultiva o “insolúvel” como uma flor. Quanto mais improvável um objetivo, mais “nobre” continuar tentando. O masoquista se obstina com fé no impossível.

A falência nos enobrece. O culto português à impossibilidade é famoso. Numa sociedade patrimonialista como Portugal do século 16, onde só o Estado-Rei valia, a sociedade era uma massa sem vida. Suas derrotas eram vistas com bons olhos, pois legitimavam a dependência ao Rei. Fomos educados para a desgraça. Até hoje somos assim, só nos resta xingar e desejar o mal do País.

Vejam como o Brasil se animou com a crise atual. Assim como o atraso sempre foi uma escolha consciente no século 19, o abismo para nós é um desejo secreto. Há a esperança de que no fundo do caos surja uma solução divina.

“Qual a solução para o Brasil ?”, perguntamos. Mas, a própria idéia de “solução” é um culto ao fracasso. Não nos ocorre que a vida seja um processo, vicioso ou virtuoso, e que só a morte é solução. Para o Bem ou para o Mal.

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