domingo, maio 16, 2010
Amor Presente até no Futuro do Presente
É sempre assim pelas manhãs de meu final de semana. O sol que me acorda pelas manhãs para um novo dia não tem sido meus pais. Pelo menos nos últimos quase oito meses tem sido ELA. Às 9h40 é o telefone tocando... Com a voz e o idioma embaralhado pelo sono, eu atendo...
--"Bom dia amor[voz baixinha]... e ta dormindo ainda... Acorda logo..."- diz ELA louca pra começar o seu dia e o meu alimentando o amor. A voz é dócil, também de sono, e muito agradável. As poucas palavras que me fazem acordar bem pelos finais de semana são d'ELA...
Os cafés-da-manhã nunca mais foram os mesmos... O gole quentinho desce de forma suave enquanto falo pelo telefone enquanto ela planeja todas as ações do dia e pergunta as minhas... Ai de mim se deixá-la falando sozinha: “Raoniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii” kkkkkkk É uma paixão grande vinda de um coração grande que tento ocupar todos os espaços assim como faz comigo. Verdadeiramente sinto-me especial. Algo que tanto imaginei que um dia fosse acontecer.

E quando falo e penso sobre o amor com ela... Observo que ela tem uma forte sensibilidade. Algo admirável para os amigos que a ladeiam, mas para mim apaixonante entre outros atributos ao tempo que descobri o valor real da palavra "Saudade". E isso tem se refletido no meu dia-a-dia enquanto faço minhas atividades rotineiras. Em frente ao computador, a mente escapa do controle e começa a viajar em pensamentos. Quase sempre lembrando das últimas palavras e dos abraços do nosso último encontro. E creio que assim faço a nossa felicidade. Ao despertar minha sensibilidade ao entender sua.
Nosso gênios nunca serão iguais por conta de pensamentos e estilo de vida. Mas no decorrer destes quase oito meses juntos, descobrimos que somamos felicidade ao falarmos e pensarmos sobre o verbo Amar sob todas as formas. Ela de forma arrebatadora, clara , intransitiva ou sem preposições. Eu de maneira mais acanhada, indireta, com minhas preposições da timidez mas em tom humorado. Sempre conjugando no presente e já pensando no Futuro do Presente "NOS AMAREMOS".
Te amo, Rayanna!
Por Raoni Barbosa
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--"Bom dia amor[voz baixinha]... e ta dormindo ainda... Acorda logo..."- diz ELA louca pra começar o seu dia e o meu alimentando o amor. A voz é dócil, também de sono, e muito agradável. As poucas palavras que me fazem acordar bem pelos finais de semana são d'ELA...
Os cafés-da-manhã nunca mais foram os mesmos... O gole quentinho desce de forma suave enquanto falo pelo telefone enquanto ela planeja todas as ações do dia e pergunta as minhas... Ai de mim se deixá-la falando sozinha: “Raoniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii” kkkkkkk É uma paixão grande vinda de um coração grande que tento ocupar todos os espaços assim como faz comigo. Verdadeiramente sinto-me especial. Algo que tanto imaginei que um dia fosse acontecer.

E quando falo e penso sobre o amor com ela... Observo que ela tem uma forte sensibilidade. Algo admirável para os amigos que a ladeiam, mas para mim apaixonante entre outros atributos ao tempo que descobri o valor real da palavra "Saudade". E isso tem se refletido no meu dia-a-dia enquanto faço minhas atividades rotineiras. Em frente ao computador, a mente escapa do controle e começa a viajar em pensamentos. Quase sempre lembrando das últimas palavras e dos abraços do nosso último encontro. E creio que assim faço a nossa felicidade. Ao despertar minha sensibilidade ao entender sua.
Nosso gênios nunca serão iguais por conta de pensamentos e estilo de vida. Mas no decorrer destes quase oito meses juntos, descobrimos que somamos felicidade ao falarmos e pensarmos sobre o verbo Amar sob todas as formas. Ela de forma arrebatadora, clara , intransitiva ou sem preposições. Eu de maneira mais acanhada, indireta, com minhas preposições da timidez mas em tom humorado. Sempre conjugando no presente e já pensando no Futuro do Presente "NOS AMAREMOS".
Te amo, Rayanna!
Por Raoni Barbosa
sexta-feira, maio 14, 2010
O Chamado em Minutos
Quinta-feira. 13 de maio. Três dias após o aniversário de minha irmã Gabriela. Acordei para mais um dia de trabalho(estágio). Marquei para 6h40, mas somente 7h30 tenho acordado - não mais que isso. Virou tática para acordar. Coloco despertar para meia hora antes da hora prevista para aperriar a paciência e enfim começar o dia. Antes me estressava fazer isso, mas agora estou acostumado. Entre o banho, o café e a saída de casa para tomar um ônibus rola um tempo de 20 minutos. Quando o olho bate no relógio, já penso logo: Eita porra, to atrasado! Carajoooo!
Andar de ônibus é até legal, mas quando não há a necessidade de chegar a algum lugar naquela velha desculpa dos cinco minutinhos. Nessa quando chego na parada de ônibus logo avisto uma jovem lindinha mesmo (desculpa namorada! kkk) toda trajada de branco - notoriamente estudante de alguma área de saúde. Ela saiu do banquinho segurando uma penca de livros mais uma sombrinha na tentativa de acenar para o ônibus circular lotado que seguia para a Universidade. Perdeu.
Meu irmão que estresse foi aquele: a moça soltou os livros e arrebentou o cabo da sombrinha no banco da parada.
Meu irmão que estresse foi aquele: a moça soltou os livros e arrebentou o cabo da sombrinha no banco da parada.
Até aí, deu vontade de sorrir. Certo, sou besta mesmo pra sorrir e um ótimo ator pra disfarçar a vontade quando a mulher resolveu despachar a raiva pelos olhares em quem a estivesse observando. No entanto, o curioso não foi isso. Foi uma lição de vida que um senhor começou a dizer para ela sobre o estresse da correria da vida.
"Minha filha, se acalme. Vai ver não era esse o ônibus certo pra você pegar... Pra que a pressa?! Sente ai", disse seu Domingos já apontando pelo horizonte a chegada de um outro que fazia a mesma linha: "Tá vendo. Chegou outro. Quebrou a sombrinha sem necessidade. E se a chuva chegar? Bora se acalmar, juventude", complementou ele o monólogo de três minutos como quem fosse "O Cara " ao pedir pelo pensamento e voz da experiência o ônibus da moça.
"Minha filha, se acalme. Vai ver não era esse o ônibus certo pra você pegar... Pra que a pressa?! Sente ai", disse seu Domingos já apontando pelo horizonte a chegada de um outro que fazia a mesma linha: "Tá vendo. Chegou outro. Quebrou a sombrinha sem necessidade. E se a chuva chegar? Bora se acalmar, juventude", complementou ele o monólogo de três minutos como quem fosse "O Cara " ao pedir pelo pensamento e voz da experiência o ônibus da moça.
Gostei das palavras dele, mas era hora de aparecer o meu transporte - Cadê aquele #felas kkk. Foi quando o seu Domingos se aproximou de mim e começou a conversar. Não sei se fui eu quem pegou o mesmo transporte que o dele ou vice-versa. Sei que, pelos breves 20 minutos até o meu trabalho, ele resumiu com uma divina memória toda sua vida como um locutor esportivo no rádio - e eu não perdi um detalhe da conversa.
O velho passou de vaqueiro a ex-funcionário da Cepisa contando com o revés de ter perdido sua esposa e entrado no mundo do alcoolismo. Viu os filhos crescerem, mas não da forma como gostaria. Mas tudo bem, seu Domingos agradece a Deus esse favorzinho de ter olhado e abençoado suas crias que agora desbravam pelo mundo vidas próprias.
O velho passou de vaqueiro a ex-funcionário da Cepisa contando com o revés de ter perdido sua esposa e entrado no mundo do alcoolismo. Viu os filhos crescerem, mas não da forma como gostaria. Mas tudo bem, seu Domingos agradece a Deus esse favorzinho de ter olhado e abençoado suas crias que agora desbravam pelo mundo vidas próprias.
Olhando sempre para o céu (mesmo estando dentro do ônibus), ele apontou dez vezes para cima para falar que "acorda, vive e dorme" sempre agradecendo a Deus por tudo que ele já passou, teve ou tem. Hoje e assim como há 20 anos ele seguia para o A.A (Alcóolicos Anônimos) na maior alegria como quem diz pelo sorriso:
"A vida é isso. Com bons ou maus momentos, é isso. A gente vive assim também e pode ser feliz".
"A vida é isso. Com bons ou maus momentos, é isso. A gente vive assim também e pode ser feliz".
Ao botar a lição na cachola, ele dá um último aviso a mim com o dedo em riste com os olhos azuis da cor de tiquira (bebida maranhense a base mandioca) esbugalhados: "Tudo que a gente planta, a gente colhe. É assim que funciona". Agradeci pelas palavras, paguei a passagem e rasguei pelo mundo na vontade de querer viver mais e, de já, agradecendo a Deus também.
Raoni Barbosa
Raoni Barbosa
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