A lógica da Paixão século XXI...
Para quem gosta de ver a vida pontuada por outras leituras e imagens

Fala aos pusilânimes
Se vós não fôsseis os pusilânimes,
recordaríeis os grandes sonhos
que fizestes por esses campos,
longos e claros como reinos;
contaríeis vossas conversas
nos lentos caminhos floreados,
por onde os cavalos, felizes
com o ar límpido e a lúcida água,
sacudiam as crinas livres
e dilatavam a narina,
sorvendo a úmida madrugada!
Se vós não fôsseis os pusilânimes,
revelaríeis a ânsia acordada
à vista dos córregos de ouro,
entre furnas e galerias,
sob o grito de aves esplêndidas,
com a terra palpitante de índios,
e a vasta algazarra dos negros
a chilrear entre o sol e as pedras,
na fina aresta do cascalho.
Também pela vossa narina
houve alento de liberdade!
Se vós não fôsseis os pusilânimes,
confessaríeis essas palavras
murmuradas pelas varandas,
quando a bruma embaciava os montes
e o gado, de bruços, fitava
a tarde envolta em surdos ecos.
Essas palavras de esperança
que a mesa e as cadeiras ouviram,
repetidas na ceia rústica,
misturadas à móvel chama
das candeias que suspendíeis,
desejando uma luz mais vasta.
Se vós não fôsseis os pusilânimes,
hoje em voz alta repetiríeis
rezas que fizestes de joelhos,
- súplicas diante de oratórios,
e promessas diante de altares,
suspiros com asas de incenso
que subiam por entre os anjos
entrelaçados nas colunas.
Aos olhos dos santos pasmados,
para sempre jazem abertos
vossos corações, - negros livros.
Mas ai! fechastes vossas janelas,
e os escaninhos de móveis e almas...
Escrevestes cartas anônimas,
apontastes vossos amigos,
irmãos, compadres, pais e filhos...
Queimastes papéis, enterrastes
o ouro sonegado, fugistes
para longe, com falsos nomes,
e a vossa glória, nesta vida,
foi só morrerdes escondidos,
podres de pavor e remorsos!
Vistes caídos os que matastes,
em vis masmorras, forcas, degredos,
indicados por vosso punho,
por vossa língua peçonhenta,
por vossa letra delatora...
- só por serdes os pusilânimes,
os da pusilânime estirpe,
que atravessa a história do mundo
em todas as datas e raças,
como veia de sangue impuro
queimando as puras primaveras,
enfraquecendo o sonho humano
quando as auroras desabrocham!
Mas homens novos, multiplicados
de hereditárias, mudas revoltas,
bradam a todas as potências
contra os vossos míseros ossos,
para que fiqueis sempre estéreis,
afundados no mar de chumbo
da pavorosa inexistência.
E vós mesmos o quereríeis,
ó inevitáveis criminosos,
para que, odiados os malditos,
pudésseis ter esquecimento...
Chega, porém, do profundo tempo,
uma infinita voz de desgosto,
e com o asco da decadência,
entre o que seríeis e fostes,
murmura imensa: “Os pusilânimes!”
“Os pusilânimes!” repete
o breve passante do mundo,
quando conhece a vossa história!
Em céus eternos palpita o luto
por tudo quanto desperdiçastes...
“Os pusilânimes!” – suspira
Deus. E vós, no fundo da morte,
sabeis que sois – os pusilânimes.
E fogo nenhum vos extingue,
para sempre vos recordardes!
Ó vós, que não sabeis do Inferno,
olhai, vinde vê-lo, o seu nome
é só – pusilanimidade.
(a imagem é ilustrativa, mas o que aconteceu foi quase isso..)
Her green plastic watering can
For her fake Chinese rubber plant
In the fake plastic earth
That she bought from a rubber man
In a town full of rubber plans
To get rid of itself
It wears her out, it wears her out
It wears her out, it wears her out
She lives with a broken man
A cracked polystyrene man
Who just crumbles and burns
He used to do surgery
For girls in the eighties
But gravity always wins
It wears him out, it wears him out
It wears him out, it wears him out
She looks like the real thing
She tastes like the real thing
My fake plastic love
But I can't help the feeling
I could blow through the ceiling
If I just turn and run
It wears me out, it wears me out
It wears me out, it wears me out
If I could be who you wanted
If I could be who you wanted all the time
All the time...
All the time...
por Samuca


Composição: Nando Reis
Depois de pensar um pouco

Ronaldo voltou. E já apresentou a conta. Brasil, prepare-se para pagar o que deve ao Fenômeno.
Com dois gols decisivos pelo Corinthians, o rotundo jogador foi ao ataque. Disse que o país precisa tratar melhor seus ídolos. Enfim, é um injustiçado.
Sua presunção moral é superior ao seu peso corporal. Quer mais reconhecimento também para Roberto Carlos, segundo ele massacrado só porque resolveu ajeitar as meias na hora do gol decisivo da França. O lateral mascarado “ganhou tudo”, segundo o Fenômeno. Aparentemente, isso lhe dá o direito de perder tudo também.
Ronaldo “ganhou” uma copa em que não jogou (1994).
Perdeu uma copa em que teve problemas de saúde no jogo decisivo (1998).
Ganhou uma copa após estupenda recuperação de uma lesão grave (2002).
Perdeu uma copa em que apareceu para jogar com 100 quilos de tédio (2006).
Foi muito cobrado e muito festejado, como todo ídolo que acerta e erra.
Até hoje, Ronaldo e seus amigos milionários não entenderam o que é ser ídolo. Se lambuzaram das delícias, têm urticárias com as responsabilidades.
E agora o Fenômeno vem dizer que deu muito à seleção brasileira, mesmo não recebendo “nada” (dinheiro). Dito isso, aí sim dá para entender tudo. Até o fato desses jogadores, tão caxias em seus ricos times europeus, jogarem desleixadamente uma Copa do Mundo no lixo. Não estavam trabalhando para o patrão que paga. Portanto, estavam de férias.
Ronaldo disse que ainda sonha com a seleção. Deveria saber que a seleção tem pesadelos com ele.
Prezado craque, essa equação não está legal. Gols não servem para lavagem de reputação. Idolatria e patriotismo não são pé-de-meia. O Brasil não é acionista da sua “imagem”. Jogue o seu jogo. É isso que se espera de você.

Às vezes, a gente se pega acordando num dia incomum. Aquela sensação de que somos maiores, temos peito de aço para encarar tudo que vier pela frente, se desmonora com a estranheza desse acordar de insegurança... 'Cadê o chão pra saber onde pisarmos?!', 'Só piso onde sei que é seguro...', 'Pra onde é que a gente vai?'... Nessa confusão advinda da mente, o pensamento vai longe... parece querer fugir dessa situação.Mas calma isso tudo é uma 'besteira nossa de cada dia'... É bem o Ego. Andou enxendo a cara e se perdeu pelas esquinas da realidade...

Tem pouco mais de duas horas após ter ligado a TV e pelo jornal assisti: 'O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou na madrugada desta quarta-feira (4) os mandatos do governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), e de seu vice, Luiz Carlos Porto (PPS), por 5 votos a 2'. Inevitável dizer: 'E agora, José? Lascou-se, sió!'
É... O velhinho Jackson parece que se vai mesmo do Palácio dos Leões. O afã da tão sonhada libertação do mando e desmando da oligarquisa Sarney se vai. Essas são palvras que se propagaram durante a conquista do poder por Jackon Lago no Maranhão. Mas governo de fato mesmo e mudança, não senti muita coisa não. Mudança então??? Vi a mesma velharia política mudando de tetas. Mas também não sou nenhum cabedal pra julgar ninguém. Só falo o que vejo e sinto. E o que acontece no momento? Bem...vá entender. Não canto vitória a nada. Só prezo e rogo a Deus que ilumine os caminhos de nosso estado. Porque quem chega também não é lá essas coisas em termo de administração. Nesse ínterim todo, interessante é ver a atuação de nossos caros e célebres ministros do TSE. A quem caberá a verdade no meio disso tudo? Foi uma lambnaça danada até chegar essa decisão: ministro pede vistas, ministro é impedido, ministro passa mal. Mas fazer o que? Tá tudo aí no regimento! Faz parte do jogo.
Dizem que imagens fotográficas de lugares belos são uma ótima terapia para relaxar a mente. Ajuda a fluir o pensamento, seja ele para qualquer intuito. Eu pelo menos quando tirei essa foto imaginei isso. Além de despertar o interesse para quem queira conhecer a 'Lagoa do Portinho' de Parnaíba. Por Raoni Barbosa
Fotolegenda: A Lagoa do Portinho - Parnaíba(PI)
"A leitura torna o homem completo, a conversação torna-o ágil e a escrita lhe dá precisão". (Francis Bacon)
“Quem está distante causa-nos sempre maior impressão”
(Charles Chaplin)
"Ninguém é por acaso".
(Pe. Fábio de Melo
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